O agronegócio na pauta da sucessão presidencial

11/08/2014

Setor mais competitivo da economia nacional, o agronegócio representa hoje 20% do PIB. Sem ele, a balança comercial brasileira sofreria um baque: 41% das exportações vêm do campo, cuja expansão dependerá fortemente da produtividade nos próximos anos.

Infraestrutura, conflitos no campo, meio ambiente e comércio exterior foram os temas apresentados pelos três principais candidatos a presidência nos encontros da ABAG e da CNA , esta semana. Cada candidato apresentou suas proposta e defendeu sua linha de atuação foram enfáticos na questão da logística e ampliação de mercados, mas ... o produtor ainda observa e aguarda uma administração que realmente coloque o agronegócio na prioridade administrativa. O presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins da Silva Júnior, disse na última quarta-feira (06.08) que a agenda de prioridades do agronegócio brasileiro chegou ao topo das questões nacionais. Ele discursou na abertura do encontro promovido pela entidade com os principais candidatos à Presidência da República nas eleições deste ano.

“Já não há quem discorde que o produtor rural é ativo inestimável da economia e da sociedade. O Brasil abastece o mercado doméstico com extensa gama de produtos de qualidade com preços reais cada vez mais baixos. E preciso reconhecer que a constante queda dos preços agrícolas para a população foram fundamentais para reduzir a pobreza e melhorar os padrões de consumo”, disse ele, acrescentando que, no plano externo, o setor responde por mais de 40% das exportações do país.

A atenção  para o setor agrícola é simples, é o setor que movimenta o pais, historicamente,de acordo com dados do MAPA, estes são os dados do agronegócio brasileiro, O PIB da agricultura é de 1 trilhão de reais, o que representa cerca de 20% da economia brasileira. Entre 25 e 30 milhões de pessoas trabalham com o agronegócio, cerca de 30% do pessoal ocupado do país – direta e indiretamente. A produção de grãos deve chegar este ano a 191 milhões de toneladas. Na próxima década, deve alcançar 248 milhões. Para isso, a área cultivável deverá aumentar 17%, mas é a produtividade que deverá ser a grande responsável pelo aumento.90% do crescimento da produção se devem à produtividade; apenas 10% a outros fatores.A tendência em longo prazo é a produtividade crescer menos, algo em torno de 1,6% ao ano, enquanto hoje está em 4,04%, contra 2,26 nos EUA. Os três estados que se destacam no crescimento da produtividade anual hoje são Minas Gerais (6,5%), Bahia (5,7%) e Goiás (5,5%).Brasil usa 40 milhões de hectares para plantar produtos transgênicos. Só perde no mundo para os EUA, onde a área chega a 70 milhões de hectares.



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